sábado, 16 de dezembro de 2017

De ti tive sempre um lugar onde matar a sede e morrer de sede


Fitei intensamente a lua:
era o teu rosto
na noite do desespero.
de ti tive abundância
em tempo de penúria.
pude viver em graça
no abrigo que me davas.

ai, a saudade dessa estima antiga!
doce era ser sob a tua sombra:
errava no verde prado
perto da fonte de água fresca!

[ibn 'ammâr]

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