D'onde resgatas tu estes pedaços de texto afinal? posso ser o único leitor, mas o que deixas na verdade encanta. Lembras-te dos diálogos que tínhamos de toda aquela incapacidade, e de não ser possível um expresssar-se totalmente pela escrita, porque o que se sente não se escreve, apenas talvez um espectro próximo disso ? Enfim, criei na semana passada um blog... não te tinha dito. Mas percebi que o que provoca maleita no coração são essas tentativas de me falar pelas letras. Descobri que me expresso ao ler, porque leio o que sinto, e falo-me a mim mesmo com essas palavras que dantes não encontrava. E se escrever, escrevo apenas a escória que me sobra desses raciocínios. Acredita, quando venho aqui, alivias-me de uma parte desse peso que carrego em mim, e agradeço-te por isso. Mesmo sendo só um leitor a agradecer, mais vale um que te entende do que muitos "falsos poetas". Hoje apercebi-me que tinha saudades tuas, e das ideias que partilhavas comigo. E foi por isso que vim aqui saciar um bocado. Considera então este dia dedicado a ti, porque até me esqueci desses puzzles que carrego, e lembrei-me da tua pessoa. Que bonito, pensei.
Alguns são de livros que vou lendo, outros encontro-os noutros blogs de poesia. Faço disto uma gaveta, cá vou pondo aquilo que, como disseste e disseste tão bem, leio e me expressa mas não foi dito nem escrito por mim, porque me faltou o jeito ou o sentido de oportunidade. Eu cada vez mais acho que a escrita é inebriente ofício e eu gostava o que fazias dela e com ela. Não sei se isso mudará grande coisa da visão que agora pareces ter do assunto, mas acho que o deves saber. Como te disse de manhã (ah!... a manhã a tua eterna hora do dia), fico muito feliz que cá apareças e ainda mais sabendo que de algum te reconforta. Eu encontro muito alento nestes poemas, textos, imagens. É bom saber que acontece o mesmo contigo.
D'onde resgatas tu estes pedaços de texto afinal?
ResponderEliminarposso ser o único leitor, mas o que deixas na verdade encanta.
Lembras-te dos diálogos que tínhamos de toda aquela incapacidade, e de não ser possível um expresssar-se totalmente pela escrita, porque o que se sente não se escreve, apenas talvez um espectro próximo disso ?
Enfim, criei na semana passada um blog... não te tinha dito. Mas percebi que o que provoca maleita no coração são essas tentativas de me falar pelas letras. Descobri que me expresso ao ler, porque leio o que sinto, e falo-me a mim mesmo com essas palavras que dantes não encontrava. E se escrever, escrevo apenas a escória que me sobra desses raciocínios.
Acredita, quando venho aqui, alivias-me de uma parte desse peso que carrego em mim, e agradeço-te por isso. Mesmo sendo só um leitor a agradecer, mais vale um que te entende do que muitos "falsos poetas".
Hoje apercebi-me que tinha saudades tuas, e das ideias que partilhavas comigo. E foi por isso que vim aqui saciar um bocado. Considera então este dia dedicado a ti, porque até me esqueci desses puzzles que carrego, e lembrei-me da tua pessoa. Que bonito, pensei.
Alguns são de livros que vou lendo, outros encontro-os noutros blogs de poesia. Faço disto uma gaveta, cá vou pondo aquilo que, como disseste e disseste tão bem, leio e me expressa mas não foi dito nem escrito por mim, porque me faltou o jeito ou o sentido de oportunidade.
EliminarEu cada vez mais acho que a escrita é inebriente ofício e eu gostava o que fazias dela e com ela. Não sei se isso mudará grande coisa da visão que agora pareces ter do assunto, mas acho que o deves saber.
Como te disse de manhã (ah!... a manhã a tua eterna hora do dia), fico muito feliz que cá apareças e ainda mais sabendo que de algum te reconforta.
Eu encontro muito alento nestes poemas, textos, imagens. É bom saber que acontece o mesmo contigo.