Não me digas que sim com as mãos
Com os lábios perseguir nas tuas mãos, a noite
que um gesto separou.
Lá fora, o muro de granito rodeia a primeira neve.
E os corvos parecem debicá-la com uma fome cheia de rancor.
Uma rapariga acena:
e a eternidade desfaz-se na clareira do gesto
[Rui Nunes]
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