Será possível que ela me faça perdoar as minhas ambições sempre esmagadas, - que um bem-estar futuro compense as épocas de indigência, - que um dia de êxito adormeça a vergonha da nossa inabilidade fatal?
(Oh palmas! diamante! - Amor, força! - mais alto que todas as alegrias e glórias! - de todas as maneiras, em todo o lado - demónio, deus, - juventude deste ser; eu!)
Que acidentes de feérie científica e movimentos de fraternidade social sejam encarecidos como restituição progressiva da sinceridade primeira? ...
Mas a Vampira que nos faz gentis ordena que brinquemos com o quenos dá, ou então que sejamos mais contentes.
Rolar nas ferias, no exausto e no mar: nos suplícios, no silêncio das águas e do ar assassinos; nas tortutas que riem na sua mudez atrozmente acapelada.
[Rimbaud]
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