Trazia um adeus.
A morrer nas mãos a
aura das crateras.
O dia cobria de folhas
os punhos sem miragem o
amargo apelo dos lábios.
Como se perde o fogo
traficado nas memórias
e fica apenas esta pedra
a mover-se no sono,
ramificada,
sob os olhos deixando
as enlaçadas flores e o luar.
[Fernando Luís]
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