fervem nos ombros
dos montes
as pedras do silêncio
e isto podia ser o mundo 
ou a casa onde a morte 
se cansa de mentir
no céu, só os restos 
dum incêndio trabalham
esta febre do olhar
toda a tarde 
te respiro por entre 
as árvores submersas!
estou tão quente
como um fruto
que o sol ferrou
só, só eu 
te sei cantar 
até seres chuva
[gil t. sousa]
 
Sem comentários:
Enviar um comentário